Italva é um município do estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Localizado a 36 metros de altitude, conta com uma de população de 14 063 habitantes (2010). É considerada a “Cidade do Quibe” por ter sido, em parte, colonizada por imigrantes sírio-libaneses que trouxeram sua cultura para a cidade, principalmente a culinária.
“Italva” é uma junção da palavra tupi itá, “pedra”, com a palavra portuguesa “alva”. Significa, portanto, “pedra branca”, numa referência à abundância de calcário em seu subsolo. Primitivamente, a região era habitada por índios puris e goitacazes. No século XIX, passou a ser ocupada por latifundiários. Por volta de 1850, não havia vilas nem povoados na região. O acesso à mesma era feito pelo Rio Muriaé.
Em 1873, foi criado o distrito de Santo Antônio das Cachoeiras de Muriaé, em alusão às cachoeiras da região, pela Lei Provincial 1 937, de 6 de novembro de 1873 e deliberação estaduais de 25 de outubro de 1890 e de 10 de agosto de 1891, bem como pelos decretos estaduais 1, de 8 de maio de 1892 e 1-A, de 3 de junho de 1892, subordinado ao município de Campos dos Goytacazes. O nome do distrito, em 1911, passou a ser Cachoeiras. Posteriormente, assumiu a denominação de Monção, seguida de Puris até 9 de outubro de 1944, quando passou a chamar-se Italva. O distrito foi elevado à categoria de município com a denominação de Italva pela Lei Estadual 999, de 1986, desmembrado de Campos dos Goitacazes.
fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Italva
JESUÍNA THOMÉ DE MELLO NASSER
Jesuína Thomé de Mello Nasser foi uma das primeiras professoras do município de Italva/RJ. Iniciou sua carreira quando passou no concurso do Estado e veio trabalhar no Município de Cardosos Moreira.
Jesuína Thomé de Mello Nasser, nasceu no município de Santo Antônio de Pádua (Distrito Balthazar), Estado do Rio de Janeiro, nascida em 11 de julho de 1919 (1919-2001). Filha de Pedro Mello de Nasser e Francisca Thomé de Mello, fazendeiros naquele município, sempre deu grande incentivo aos estudos da filha.
Os primeiros passos no magistério foi o de ter ido estudar em Santo Amônio de Pádua e depois em Cataguases, grande feito naquela época, início do século XX, onde as mulheres ainda não tinham os seus direitos legitimados.
De religião católica, também se destacava nos trabalhos manuais como crochê e ponto cruz que aprendeu com a professora de Dona Caminha que ministrava seus cursos no Salão Paroquial da Paróquia de Italva.
Teve sua trajetória como professora marcada por ministrar suas aulas na primeira escola do Estado em Italva– Escola Reunida Italva. Passou ainda pelo Colégio Campanha – Escola Cenecista (CNEC). Foi convidada para dar aula na Escola Severino Pereira da Silva, que na Época era mantida pelo primeiro dono da antiga Fábrica de Cimento Paraíso, o Sr. Severino Pereira da Silva.
Foi uma das diretoras do hoje, Colégio Estadual João Guimarães.