São João da Barra é um município do Norte Fluminense, no estado do Rio de Janeiro. A sua história conta que em 1676 o povoado foi elevado à categoria de Vila e a economia girava em torno da pesca, criação de gado e o início da cultura da cana. Já no século XVIII, o transporte fluvial ganha força devido o escoamento da produção açucareira para Salvador, Bahia. O crescimento do porto acarretou desenvolvimento urbanístico da Vila, aumentando a população. Novas ruas foram abertas, entre elas a rua do Rosário, a rua de São Benedito (atual rua dos Passos), rua Sacramento e a rua da Banca. Melhorias na Igreja Matriz e na Casa da Câmara e Cadeia Pública também aconteceram neste período. No início do século XIX, quando a Família Real se mudou para o Brasil, São João da Barra, que já se dedicava ao comércio, passou a suprir as necessidades da Corte. O comércio se intensificou e, consequentemente, as condições financeiras dos habitantes. O desenvolvimento fez com que, em 17 de junho de 1850, o imperador Dom Pedro II elevasse a Vila de São Pedro da Praia à categoria de Cidade, denominando-a São João da Barra. Foram inauguradas a Santa Casa de Misericórdia, a Usina de Barcelos, a Companhia de Navegação, a Companhia Agrícola, a Companhia de Cabotagem, a Sociedade Musical e Carnavalesca Lira de Ouro, a Banda Musical União dos Operários e a Sociedade Beneficente dos Artistas.
No início do século XX, os problemas de assoreamento da foz do rio Paraíba do Sul se intensificaram, forçando a venda da Companhia de Navegação, que já enfrentava problemas com a competição gerada pela abertura da navegação a navios estrangeiros. No final da década de 1970, a cidade voltou a prosperar com a descoberta do Petróleo, recebendo royalties por ser município limítrofe aos campos produtores de petróleo, tornando-se definitivamente produtor a partir do ano de 2000 e agora, promete ainda mais desenvolvimento com a construção do Porto do Açu.
Aniversário: 17 de junho
Fundação: 1850
Gentílico: sanjoanense

Dircélia da Silva Amaral nasceu no dia 12 de março de 1963. Filha de Dirceu Alves do Amaral e Elza da Silva Amaral. Teve 11 irmãos (Alcina, Luís Carlos (Botelho), Dirceu Filho, Alonso, Marivalda, Alcei, Ana Beatriz, Luiz, Cristiane, Cristina e Paulo). Casou-se com Lucian Roberto Cravo, passando a assinar Dircélia Amaral Cravo e com ele teve três filhos: Lucélia, Lucyanny e Lucian Júnior e cinco netos: João Fábio, Maria Eduarda, Vitórya Eunice, Pedro Henrique e Lorenzo.
Dircélia foi uma mulher exemplar como filha, mãe, esposa e avó. Era devota de Nossa Senhora da Penha, onde servia nas Missas e trabalhava em festas religiosas em prol de Nossa Senhora. Em sua trajetória se formou em professora no Colégio Estadual Alberto Torres e começou a sua carreira profissional em 1984 no Projeto da LBV (Legião da Boa Vontade) e LBA, nos Peixinhos de Atafona (Colônia). Graduada em Pedagogia e Pós Graduada em Gestão Escolar.
Em 1º de abril de 1986 foi efetivada como Professora, no mandato do Prefeito João Francisco de Almeida e iniciou o seu ciclo na Secretaria de Educação, atuando como Diretora na Ilha da Convivência, onde ficou até 1996. Lecionou em 2 escolas, pelas quais se dedicou com afinco e muito amor: a Escola Municipal Amaro de Souza Paes em Grussaí e a CMEE (Centro Municipal de Educação Especial) em São João da Barra.
Em 1997 foi também atuar com o cargo de Diretora na Escola Municipal Amália Soares de Almeida – no carrapicho, onde ficou por 20 anos. Foram muitos anos de profissionalismo, competência, amor e dedicação. Nessa Escola deu a sua vida, doava-se de corpo e alma, amava o que fazia, era a sua segunda casa. Trabalhava sempre em prol da educação. A partir do ano de 2017 foi trabalhar como Supervisora de Merenda pela SEMEC (Secretaria Municipal de Educação e Cultura), onde ficou até seu último dia de vida, vindo a falecer em 06 de maio de 2021 com 58 anos.
Dircélia Amaral Cravo deixou um legado de 36 anos e 1 mês de profissionalismo em sua carreira pela educação. Um legado de amor e carinho pela Prefeitura Municipal de São João da Barra. No início do século XX, os problemas de assoreamento da foz do rio Paraíba do Sul se intensificaram, forçando a venda da Companhia de Navegação, que já enfrentava problemas com a competição gerada pela abertura da navegação a navios estrangeiros. No final da década de 1970, a cidade voltou a prosperar com a descoberta do Petróleo, recebendo royalties por ser município limítrofe aos campos produtores de petróleo, tornando-se definitivamente produtor a partir do ano de 2000 e agora, promete ainda mais desenvolvimento com a construção do Porto do Açu.
Aniversário: 17 de junho
Fundação: 1850
Gentílico: sanjoanense

Alcy Gomes Barreto Viana foi um Professor e Gestor que fez a diferença na Educação e marcou muitas vidas por onde passou. Nasceu em Campos dos Goytacazes no dia 20/04/1981, filho de Amaro Francisco da Silva Viana e Sônia Gomes Barreto Viana. Desde o seu nascimento morou em São Bento, 5º Distrito de Campos dos Goytacazes, com seus pais e mais quatro irmãos.
Nos últimos anos, passava a semana em sua casa na Praia do Açu devido ao trabalho na Escola Chrisanto e aos finais de semana retornava para São Bento.
Sua trajetória escolar:
1987 – 1991 – E. E. Dr. João de Almeida Filho (1ª a 4ª séries)
1992 – 1995 – E. E. João Coelho da Silva (5ª a 8 séries)
1996 – 1998 – E. T. E. João Barcelos Martins (Técnico de Administração)
1999 – 2005 – UNIFLU (Habilitação Geral em Ciências e Habilitação Específica em Matemática)
2007 – 2008 – Pós Graduação (Especialização em Educação Matemática)
Seu primeiro trabalho foi no Mosteiro de São Bento de Campos como Auxiliar de Serviços Gerais. O Mosteiro foi o local onde desde criança participava das atividades religiosas e que aos poucos fez crescer a vocação religiosa, que o levou a ingressar no Seminário Diocesano Maria Imaculada em Campos.
Permaneceu lá por um ano e decidiu retornar para casa, onde prevaleceu a vocação de ser professor. Ainda assim continuou com suas atividades na igreja ajudando na preparação das cerimônias e nos cânticos. Sua vida profissional na Educação foi um exemplo de amor e dedicação no exercício do seu trabalho.
No período de 2002 a 2016 atuou como Professor no Colégio Regina, no Instituto Profissional Laura Vicunha, no C. E. João Coelho da Silva, na E. M. Chrisanto Henrique de Souza e no C. E. Chrisanto Henrique de Souza. Foi Gestor na E. E. M. Luiz Gomes da Silva Neto (Enjeitado) no período de 2008 a 2011, sendo transferido para a E. M. Chrisanto Henrique de Souza (Açu) onde foi Diretor Geral até o início de 2021.
Em abril de 2021 contraiu COVID-19 e após uma esperada recuperação, teve mal súbito, vindo a falecer em 28/04/2021. Mensagem da família e de todos que conheceram Alcy: “Nossa gratidão por você ter cumprido a missão de ser amor e fazer o bem… sempre!”