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“Itaboraí” é uma palavra de origem tupi que admite duas etimologias: “rio da pedra bonita”, através da junção dos termos itá (pedra), porã (bonita) e ‘y (rio) e “rio das pedras brilhantes”, através da junção de itá (pedra), berab (brilhante) e y (rio).
A vegetação atual do município é composta em maior parte por pastagens, mata de encosta, mangues e brejos. Os remanescentes de matas são observados nos setores mais íngremes e elevados nas serras do Barbosão e do Lagarto. São matas tipicamente secundárias resultantes da regeneração natural, pois concentraram muita exploração de madeira para a obtenção de carvão e lenha no passado. No restante do município, as matas encontram-se muito fragmentadas e aparecem em locais isolados.
Os manguezais ocupam grande parte da desembocadura dos rios que desaguam na baía de Guanabara em áreas de pouco declive cortadas pelos rios Macacu e Guaxindiba. As características do relevo do município são bem peculiares entre si. As maiores altitudes da cidade são encontradas na serra do Barbosão, a leste, na divisa com Tanguá; nas serras do Lagarto e Cassorotiba do Sul, na divisa com o município de Maricá. Nas demais localidades, no norte e no oeste do município, predominam as planícies, onde estão concentrados os rios que convergem para a baía de Guanabara. Entre as planícies e as serras, observa-se um relevo suavemente ondulado, com morros que raramente ultrapassam os cinquenta metros.

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CARLOS ALEXANDRE GUEDES CHAVÃO

É professor de História há mais de trinta anos, formado pela UFF – Universidade Federal Fluminense. Trabalhou em diversas escolas públicas e privadas no Estado do Rio de Janeiro. É pós-graduado em História do Brasil pela UERJ – Universidade do Estado do Rio de Janeiro – e trabalhou por vários anos na comissão de vestibular da UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro. Colaborou ativamente na organização do Centro de Memória de Itaboraí, onde grande parte da documentação histórica do município é preservada. Possui um canal no youtube chamado “Docentes Devaneios”, onde conta histórias reais de professores e alunos. Recentemente, participou como um dos autores, da elaboração do livro “Itaboraí, seus valores e suas riquezas”, adotado pela Rede Municipal de Educação de Itaboraí. Em breve, quatro livros de sua autoria serão publicados. Estes novos livros são voltados para o público infanto juvenil e são resultado tanto dos anos de trabalho no magistério, como das leituras de clássicos da literatura e da filosofia. Aos 56 anos, escrever tornou-se uma forma de compartilhar aprendizados, sentimentos e esperanças com todos, especialmente os mais jovens.

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in memoriam

JORGE ALVES DA SILVA GOMES

Hoje, honramos a memória de Jorge Alves da Silva Gomes, conhecido como Jorge Gomes, cuja influência na literatura e na comunidade de Itaboraí, Rio de Janeiro, continua a brilhar. Com um doutorado Honoris Causa em Literatura e uma paixão por ficção-autoajuda, Jorge Gomes compartilhou sabedoria e compaixão por meio de suas palavras.
Nascido em São Gonçalo e tendo vivido em Gebara 2, ele deixou um legado literário inspirador e era membro de organizações literárias respeitadas, incluindo a Academia Internacional de Literatura Brasileira (AILB) e a Academia de Letras de São Pedro da Aldeia (ALSPA). Seu compromisso com a comunidade se manifestou através do Grupo Sociocultural “Elo Pela Vida”, e ele recebeu reconhecimento pela Câmara dos Vereadores em São Gonçalo e Itaboraí.
Seus livros, como “Eu-gênio: o sujeito do Inconsciente” e “Opostos sob o mesmo teto”, abordaram questões profundas, da depressão à dinâmica familiar. Jorge Gomes deixou um impacto duradouro na literatura e na vida daqueles que o conheceram. Seu legado é uma fonte contínua de inspiração para todos que buscam significado e orientação nas palavras escritas.
Também foi fundador do Sarau Pedra Bonita em homenagem a cidade de Itaboraí que tanto amava, além do projeto comunidade culta a Gebara, lugar onde residia. Deixou também livros inéditos de poesia e o livro destinos embaçados em que retrata a vida de moradores de rua.
Seu maior legado em vida, foi feito através do amor. Juntamente com sua companheira de vida, Márcia Cristina, Jorge presenteou o mundo com duas joias raras, suas filhas e também talentosíssimas escritoras Ágatha Christine e Állegna Christine que eternizam os ensinamentos do pai na vida e na literatura.

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