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          Duque de Caxias é um município brasileiro do estado do Rio de Janeiro, Região Sudeste do país. Localiza-se na Baixada Fluminense, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, estando situado a 15 km da capital estadual. Sua população estimada em 2020 era de 924 624 habitantes,sendo assim o mais populoso da Baixada Fluminense, o terceiro mais populoso do estado e o 18º mais populoso do país.
Tornou-se município no ano de 1943, após emancipação da cidade de Nova Iguaçu. O nome da cidade homenageia o patrono do Exército brasileiro, Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, também chamado de O Pacificador, nascido na região em 1803.
A cidade conta com o Centro Cultural Oscar Niemeyer, na Praça do Pacificador, no Centro. O centro é composto pela Biblioteca Pública Leonel de Moura Brizola e pelo Teatro Municipal Raul Cortez. A biblioteca contém, aproximadamente, 10 000 obras e o teatro é composto de 440 lugares. Também no centro de Duque de Caxias está localizada a Sociedade Musical e Artística Lira de Ouro, fundada em 1957 pelo trombonista Acácio de Araújo. Em 2006,foi reconhecida pelo Ministério da Cultura (Brasil) como Ponto de Cultura. O local também abriga o Cineclube Mate com Angu, em atividade desde 2002.

FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/Duque_de_Caxias_(Rio_de_Janeiro) acessado em agosto de 2021.

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SOLANO TRINDADE

Francisco Solano Trindade nasceu em Recife, no bairro de São José, filho do sapateiro Manuel Abílio, mestiço de negro com branca, e da quituteira Dona Emerenciana, descendente de negros e indígenas. No Recife, Solano estudou até o segundo grau e chegou a participar, por um ano, do curso de desenho do Liceu de Artes e Ofícios. Quando ainda era bastante jovem, nasceu o amor de Solano pela poesia e ele começou a compor seus primeiros poemas em meados da década de 20. No início da década seguinte, o poeta foi um dos organizadores e idealizadores do I Congresso Afro-Brasileiro, realizado em 1934 na cidade de Recife e liderado por Gilberto Freyre. Solano também participou em 1937 do segundo congresso Afro-Brasileiro, realizado em Salvador.

No início da década de 40, o poeta segue para Belo Horizonte e depois para o Rio Grande do Sul, onde funda um grupo de arte popular em Pelotas. Pouco tempo depois, volta ao Recife e finalmente segue para a cidade do Rio de Janeiro, onde fixa residência em 1942. Na então Capital Federal, Solano publicou o seu livro “Poemas de uma Vida Simples” em 1944. Devido a um dos poemas do livro, “Tem Gente com Fome”, o poeta foi preso, perseguido e o livro apreendido, embora houvesse, de fato, muita gente passando fome no Brasil. Ainda em 1944, Solano prestigiou o primeiro concerto da Orquestra Afro-Brasileira, do amigo e maestro Abigail Moura e fundou, com Haroldo Costa, o Teatro Folclórico Brasileiro. No ano seguinte, ao lado do amigo Abdias do Nascimento, constituíram o Comitê Democrátrico Afro-brasileiro, que se estabeleceu como o braço político do Teatro Experimental do Negro, liderado por Abdias.

Embora participasse de muitas atividades junto ao TEN, no ano de 1950 Solano fundou, ao lado de sua esposa Margarida Trindade e do intelectual Édson Carneiro, o Teatro Popular Brasileiro (TPB), grupo com sede na UNE, cujo elenco era formado por operários, domésticas e estudantes e que tinha como temática e inspiração algumas das principais manifestações culturais brasileiras, como o bumba-meu-boi, os caboclinhos, o coco e a capoeira. O grupo adaptava para o teatro números de dança e música da cultura popular afro-brasileira e indígena. Cinco anos mais tarde, o poeta criou o grupo de dança Brasiliana, que realizou, com destaque, inúmeras apresentações no exterior.

Em finais da década de cinquenta, Solano resolve fixar as atividades do Teatro Popular Brasileiro na cidade de São Paulo, na tentativa de aproveitar a intensa vida cultural da cidade. Nessa expectativa, muda-se para a cidade de Embu, localizada na grande São Paulo, onde lança o seu livro “Cantares do Meu Povo”. Entre 1961 e 1970, Solano viveu em Embu das Artes. Enquanto esteve por lá, transformou o município em um verdadeiro centro cultural, para onde foram diversos artistas que passaram a viver de arte. Na cidade, o TPB viveu a sua melhor fase, sendo que as apresentações do grupo eram sempre muito concorridas.

Solano foi o grande criador da poesia “assumidamente negra”, segundo muitos críticos. Os livros lançados por ele foram: “Poemas de uma Vida Simples”, 1944, “Seis Tempos de Poesia”, 1958 e “Cantares ao meu Povo”, 1961. Como ator, participou dos filmes “Agulha no Palheiro” (1955), “Mistérios da Ilha de Vênus” (1960) e “O Santo Milagroso” (1966). Trabalhou também como artista plástico, pintando quadros a óleo, sendo que um quadro do artista hoje faz parte do acervo do Museu Afro Brasil.

O artista adoeceu no início da década de 70, sofrendo de pneumonia e arteriosclerose, foi internado em diversos hospitais, até vir a falecer no Rio de Janeiro, em 20 de fevereiro de 1974. Atualmente, sua filha Raquel Trindade e seus netos são os responsáveis pela continuidade da sua obra. A família vive em Embu das Artes, onde há um teatro popular com o nome de Solano Trindade, além de uma escola e uma rua que homenageiam o poeta. No Rio de Janeiro foi criado em 1975 o Centro Cultural Solano Trindade e no ano seguinte, em São Paulo, a Escola de Samba Vai-Vai desfilou pelo sambódromo homenageando a vida desta importante personalidade da nossa cultura.

FONTE: http://www.museuafrobrasil.org.br/noticias/2014/12/30/solano-trindade

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