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Seu nome atual é uma homenagem ao jornalista e político fluminense Antônio da Silva Jardim. Anteriormente o município chamava-se Capivari, cuja fundação se deu em 1801, nas terras de D. Maria Rodrigues, viúva de Manoel da Silveira Azevedo, onde o casal havia construído uma capela em devoção à Sant’Ana. A viúva doou a capela e seu entorno, para a criação da paróquia de Nossa Senhora da Lapa de Capivari, a pedido da população local. No entorno da capela formou-se o vilarejo, que posteriormente foi elevado à categoria de freguesia, e mais adiante à categoria de vila, por decreto de 1841, separando-se definitivamente do município de Cabo Frio. A condição imposta para o desmembramento, era de que alguns fazendeiros locais se responsabilizassem e construíssem uma câmara, que executava as mesmas funções atuais de uma prefeitura, bem como uma cadeia para a nova vila. O Major Joaquim Fernandes Lopes Ramos, o Alferes Luiz Gomes da Silva Leite, juntamente com alguns membros da família Pinto Coelho, executaram as construções entre os anos de 1841 e 1843, atendendo assim às exigências. A partir do ano de 1943, a vila de Capivari teve seu nome modificado para Silva Jardim, denominação esta que perdura até os dias atuais.
Historicamente, o município experimentou uma significativa pujança econômica entre os finais do século XVIII e os finais do século XIX, quando, então, foi decretada a abolição da escravidão. As matas nativas da região eram ricas em madeira de lei e, com a facilidade de escoamento da produção das toras pelo caudaloso Rio São João, a extração da madeira passou a ser a mola mestra da economia capivarense. Na cabeceira do rio, Capivari cortava e fornecia a madeira e, na foz do rio, a vila de Barra de São João a cortava em tábuas e a preparava para envio direto ao exterior. Registra-se que todas as madeiras nobres que compõem o grandioso trabalho de talha da sacristia da Basílica de São Pedro, no Vaticano, teve origem em Capivari.
Uma vez devastada a floresta, o campo estava pronto para plantação. Assim, a madeira cedeu lugar ao café e à cana-de-açúcar e o enriquecimento dos fazendeiros da região foi ainda mais relevante. No entanto, esse desenvolvimento econômico não perduraria mais do que um século. A extinção das matas, assim como a exaustão dos solos, aliados à escassez de mão de obra decorrente da abolição da escravatura, fizeram com que Capivari entrasse em colapso no final do século XIX. As hipotecas, que muitos fazendeiros tinham junto aos negociantes da Corte, foram executadas. As terras foram abandonadas pelos lavradores e, em seguida, fracionadas em propriedades menores, para revenda por parte dos executantes. Encerrou-se, assim, um dos mais notáveis ciclos econômicos da economia fluminense.
Atualmente, a base econômica está centrada no setor primário, com ênfase para a atividade pecuária.

FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/Silva_Jardim#:~:text=Localiza%2Dse%2035%20metros%20acima,uma%20%C3%A1rea%20de%20938%2C336%20km%C2%B2. Em 11.03.2024

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