

Conta a história que o “batismo” da localidade com nome de Rio Bonito se deveu ao fato de os “Sete Capitães” ao se dirigirem a Macaé, ficarem impressionados com um belo riacho que atravessava região. Porém, as informações sobre o povoamento de Rio Bonito datam da segunda metade do século XVIII. Em 1755, o sargento-mor Gregório Pereira Pinto, ou Gregório Pinto da Fonseca, mandou construir em sua fazenda, posteriormente chamada “Bernarda”, uma capela em homenagem à “Madre de Deus”, figurando como um dos primeiros colonos da região. O entorno do templo religioso não tardou a ser habitado por pessoas. Em 1768, o pequeno povoado era elevado à categoria de freguesia, sob a denominação de Nossa Senhora da Conceição do Rio d’Ouro. Mais tarde, a sede da freguesia foi transferida de local, passando a ser conhecida por Nossa Senhora da Conceição do Rio Bonito.
Arruinado o templo, outro foi construído a cerca de uma légua do primeiro, mantido sob a proteção da mesma padroeira, passando a freguesia a ser conhecida como “Nossa Senhora da Conceição do Rio Bonito”. Após certo período de participação no ciclo de cana-de-açúcar, a economia local foi envolvida pela expansão do café, que passou a ocupar as melhores terras da região, tornando-se em pouco tempo uma de suas maiores fontes de riqueza. O progresso apresentado pela freguesia induziu governo, em 1846, a criar o município de Nossa Senhora da Conceição do Rio Bonito, cuja emancipação deu-se com o advento da Lei Provincial 381, de 7 de maio daquele ano e a instalação em 1° de outubro, cujas terras foram desmembrada dos municípios de Saquarema e Capivari (atual Silva Jardim), sendo elevada à categoria de vila.
Pelo Decreto Provincial n.º 955, de 17 de setembro de 1857, e pelos Decretos Estaduais n.º 1, de 08-05-1892, e n.º 1-A, de 03-06-1892, foi criado o distrito de Boa Esperança e anexado à vila de Nossa Senhora da Conceição do Rio do Ouro. Em 31 de dezembro de 1971 aconteceu outra divisão territorial, onde o município foi constituído de três distritos: Rio Bonito, Basílio e Boa Esperança. Assim permanecendo até os dias atuais.

PROFESSOR BETINHO

Nascido em 07/08/1940. Casou com Rachel Luiza Ronzani Machado,
com quem teve dois filhos: Claudia Luiza Ronzani Machado
e Marcelo Ronzani Machado.
Graduado em Matemática Pós-graduado em Administração Escolar.
Diretor do Colégio Estadual Barão do Rio Branco.
Diretor do Colégio Cenecista Monsenhor Antônio de Souza Gens.
Diretor da Faculdade Cenecista de Rio Bonito.
Foi Presidente do Conselho Municipal de Educação.
Foi colunista dos jornais Folha da Terra e Folha Fluminense.
Participou do Livro: Ao pé da Serra um paraíso comemorativo dos 150 anos
de aniversário de Rio Bonito, com o artigo
“FRENTE A SERRA… À MARGEM DO RIO.
Escreveu o prefácio do livro Pé-de-moleque do poeta Leir Moraes.
Escreveu o prefácio do livro de Maria do Carmo Soares Cordeiro:
COMO FOI QUE UM RIO CHAMADO DE BONITO TRANSFORMOU-SE
NUMA CIDADE SORRISO…

